
Em relação a Darwin, o mesmo livro cita a ampla aceitação das ideias do naturalista inglês e sugere que, pelo fato de ele ter tanta popularidade, suas ideias devem mesmo ser as corretas em todos os sentidos. As fraudes, falácias e distorções praticadas em nome da teoria da evolução são citadas ao lado de uma série de dados positivos.
Já o livro Evolução em Documentos afirma que a predominância da cosmovisão naturalista e do darwinismo é resultado do contexto histórico em que a teoria de Darwin se desenvolveu e de pressupostos filosóficos que nada têm que ver com o naturalismo metodológico em si, e que o sucesso da teoria também depende de sua ampla divulgação como “verdade científica” pela mídia e nos círculos acadêmicos.
Em dois livros aprovados pelo MEC, os autores criticam o criacionismo, sem contrabalançar com argumentos criacionistas que têm amparo em dados científicos. Na apresentação do darwinismo, dois livros não citam as inconsistências epistêmicas do modelo e ignoram as discussões filosóficas sobre o assunto.
“Em anos recentes, há que se destacar, por outro lado, a onda de denúncias de falsas evidências evolutivas apresentadas com alarde na mídia e desmentidas, depois, com discrição.”
Uma das poucas críticas feitas a Darwin diz que ele demonstrou que existe, sim, diversificação de baixo nível (“microevolução”), mas que isso jamais poderia explicar a tese nunca empiricamente demonstrada de que uma célula poderia se transformar numa baleia.
(Tá bom, eu admito que o texto acima é a paródia de uma notícia igualmente vergonhosa. Confira aqui. – MB)
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